segunda-feira, 23 de março de 2015

Trabalho de Biologia #1Bimestre

Tabela:


Como os fosseis se formam.
Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas. Restos são partes de animal (ex.: ossos, dentes, escamas) ou planta (ex.: troncos) e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades (ex.: pegadas).

Geralmente ficam preservadas as estruturas mais resistentes do animal ou da planta, as chamadas partes duras (como dentes, ossos e conchas). As partes moles (como vísceras, pele e vasos sanguíneos) preservam-se com muito mais dificuldade. Pode ocorrer também o caso ainda mais raro de ficarem preservadas tanto as partes duras quanto as moles, como no caso de mamutes lanudos que foram encontrados intactos no gelo e de alguns insetos que fossilizam em âmbar.

Considera-se fóssil aquele ser vivo que viveu há mais de 11 mil anos, ou seja, antes do Holoceno, que é a época geológica atual. Restos ou evidências antigas, mas com menos de 11 mil anos, como os sambaquis, são classificados como subfósseis.

Não é fácil formar-se um fóssil, pois normalmente depois de um organismo morrer o seu corpo é decomposto por outros seres vivos decompositores ou comido por predadores. De um modo geral, as etapas que levam à formação de um fóssil são as seguintes:

1 – Para se formar um fóssil é necessário que o corpo do ser vivo (animal ou planta) seja enterrado por sedimentosfinos e protegido da decomposição.
2 – As partes moles decompõem-se (e também algumas partes duras menos resistentes) devido à atividade dos decompositores que vivem nos sedimentos.
3 – Com o passar do tempo, acumulam-se várias camadas de sedimentos sobre o organismo. Os sedimentos sofrem processos de mineralização que os transformam em rocha (atenção: estes processos durante milhões de anos….)
4 – As partes duras do organismo são mineralizadas. Os mesmos processos de mineralização que atuam sobre os sedimentos acabam por ao mesmo tempo atuar sobre o fóssil, deixando-o preservado na rocha que entretanto se formou.
5 – Com o passar do tempo, e ao fim de muitos milhões de anos, as camadas onde o fóssil está enterrado acabam por ser erodidas e trazidas à superfície, expondo o fóssil.
Quanto mais partes duras tiver o corpo de um organismo, maior é a probabilidade de se formar um fóssil. Por isso é que é mais provável formar-se um fóssil de um animal (com esqueleto) do que de uma planta, que praticamente só tem partes moles (a não ser que seja uma árvore…).  Do mesmo modo, se um animal morrer de morte natural terá melhor probabilidade de fossilizar, pois os predadores comem os animais que caçam.

Condições do ambiente necessárias à fossilização

As condições que impedem a decomposição são, por motivos óbvios, as que facilitam a formação de um fóssil.
Ausência de oxigénio. Os organismos decompositoras são aeróbios, isto é, precisam de oxigénio para sobreviver. Assim, onde não houver oxigénio a atividade destes organismos é muito reduzida ou quase nula.
Temperaturas mais baixas. Baixas temperaturas também reduzem a atividade dos organismos decompositores. É um pouco o que se passa com o teu frigorífico, que usas para proteger os alimentos durante mais tempo.
Ambientes de águas calmas. A água é um bom agente transportador de sedimentos. Esses sedimentos transportados pela água vão enterrar rapidamente o organismo, protegendo-o da decomposição. Contudo, estes só se depositam sobre o organismo se as águas não estiverem muito agitadas. O facto de a água normalmente ter uma temperatura mais baixa que o ambiente terrestre também ajuda a preservar o corpo do organismo.
Como é determinada a idade de um fóssil?
O método usado é chamado de datação radioativa, se baseia no fenômeno da radioatividade e foi descoberto no final do século XIX. A radioatividade faz os átomos perderem partículas (prótons ou nêutrons) na forma de radiação, causando variação no seu número de massa ou em seu número atômico. No caso de fósseis de seres vivos, costuma-se usar carbono 14 (com seis prótons e oito nêutrons) para fazer a datação. O carbono 14 emite radiação, perdendo dois nêutrons e se transformando em carbono 12. Em 5 730 anos, uma certa quantidade de carbono 14 ficará reduzida à metade, sendo a outra metade transformada em carbono 12. Por isso, esse tempo é chamado de meia-vida. A meia-vida do carbono 14 é tão curta que ele apenas pode ser usado para medir restos de organismos que viveram até 70 000 anos atrás. Para organismos mais antigos usa-se o mesmo processo - mas torna-se necessário recorrer a outro elemento radioativo, de meia-vida mais longa, como referência.
A variação na massa atômica do carbono permite calcular a idade de organismos mortos há dezenas de milênios
1. Combinado com o oxigênio do ar, o carbono 14 radioativo forma gás carbônico
2. O carbono 14 - assim como o carbono 12 - é absorvido pelas plantas por meio da fotossíntese
3. Os animais se alimentam das plantas, fazendo o carbono 14 entrar na cadeia alimentar
4. A proporção de carbono 12 e 14 nos seres vivos permanece constante durante toda sua vida
5. Após a morte, porém, essa proporção começa a ser alterada pela radioatividade
6. A cada 5 730 anos, metade do carbono 14 presente nos restos mortais vira carbono 12. Esse período de tempo - chamado de meia-vida - serve de referência para determinar a idade do fóssill
7. Depois de descobertos, os fósseis têm de ser levados a um laboratório, onde as massas de carbono 12 e 14 podem ser identificadas com precisão e usadas no cálculo final
8. O aparelho que detecta a massa atômica exata de cada elemento químico encontrado no fóssil é o espectrômetro de massa. Com esses números na mão, fica fácil calcular a idade

Extinções em massa:
Extinção do Ordoviciano
Ocorreu há 450 milhões de anos e é considerado o segundo maior evento de extinção em massa(principalmente da vida marinha) na história da Terra. Nesta época toda a vida conhecida estava confinada nos mares e oceanos. Mais de 60% dos invertebrados marinhos foram extintos. A causa imediata de extinção parece ter sido o movimento de Gondwana para a região polar sul. Isso levou a diminuição da temperatura global, glaciação e consequente queda do nível do mar. A queda do nível do mar interrompeu ou eliminou habitats ao longo das plataformas continentais. A evidência para a glaciação foi encontrada em depósitos no deserto do Saara.

Extinção do Devoniano: o fim da idade dos peixes
 É considerada a terceira mais intensa das extinções massivas ocorrido há pelo menos 360 milhões de anos que atingiu a “idade dos peixes“, coincidente com a expansão da vegetação terrestre. Suas causas ainda não são conhecidas e foram atribuídas a impactos de grandes metoros, glaciação, redução do dióxido de carbono e falta de oxigênio dos oceanos. A superfície dos mares que tinha em torno de 34°C teve uma queda para 26°C e com isso grande parte da vida marinha se foi. O frio das áreas continentais foi devido a partículas levantadas por impactos de meteoros.  O evento vitimou cerca de 70% da vida marinha, sobretudo corais e estromatoporóides. Os placodermos, peixes que tinham a cabeça e tórax coberto por placas dérmicas, desapareceram neste evento.

Extinção Permo-Triássica: A maior de todas
Foi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra. Ocorreu no final do Paleozóico há cerca de251 milhões de anos, resultando na morte de aproximadamente 95% de todas as espécies marinhas e de 70% das espécies continentais. A teoria mais aceita é que uma erupção vulcânica gigantesca aconteceu no território da Sibéria e liberou grandes quantidades de CO2 aumentando o efeito estufa em 5°C extras na temperatura da Terra. E por consequência disso, ocorreu a sublimação de uma grande quantidade de metano congelado no fundo dos oceanos. A libertação deste metano causou o aumento em mais 5°C na temperatura do efeito estufa, somando 10°C extras a temperatura do mundo. Nesta catástrofe, os únicos lugares onde a vida poderia sobreviver seriam próximos aos Polos da Terra.

A Extinção do Triássico-Jurássico: Favoreceu a chegada dos dinossauros
Ocorreu há 200 milhões de anos afetando profundamente a vida na Terra. Cerca de 20% de todas as famílias marinhas e de arcossauros (com exceção dos dinossauros) foram extintas, o mesmo ocorreu com os grandes anfíbios da época. Este evento abriu um nicho ecológico que permitiu aos dinossauros desempenharem papel dominante no período Jurássico e posteriormente no período Cretáceo. A teoria mais aceita para esta extinção em massa é que erupções vulcânicas maciças teriam sido responsáveis por tal extinção, elas teriam liberado quantidades imensas de dióxido de carbono e dióxido de enxofre que teriam causado um aquecimento globalintenso e depois um resfriamento.

Extinção K-T (Cretáceo-Terciário): O fim dos dinossauros
Foi a extinção em massa mais recente ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de anos. Este evento teve um enorme impacto na biodiversidade da Terra e vitimou boa parte dos seres vivos da época, incluindo os dinossauros e outros répteis gigantes. Diversas teorias tentam explicar a extinção K-T, sendo que a mais aceita atualmente é a que justifica a catástrofe como sendo resultado da colisão de um asteroide com a Terra.  Foi um evento severo, causando uma extinção em cadeia. Partículas atmosféricas bloquearam a luz do sol, reduzindo a quantidade de energia solar que chega à superfície da Terra, as espécies que dependem da fotossíntese sofreram declínio ou extinguiram-se. Tais organismos era a base da cadeia alimentar no fim do Cretáceo e assim, evidências sugerem que animais herbívoros morreram e consequentemente, os predadores do topo da cadeia tal como o Tiranossauro rex.
Porque alguns cientistas acham que podemos estar entrando em um periodo de extinção em massa?

Porque Alguns cientistas acham que podemos estar entrando em um período de extinção em massa?

Hoje, alguns cientistas acreditam que estamos na iminência de uma sexta extinção em massa que pode acabar com a maior parte da vida na Terra. Aqui estão sete sinais de que eles podem estar certos. Uma extinção em massa acontece quando mais de 75% de todas as espécies do planeta morrem em um período de menos de dois milhões de anos. Isso pode parecer muito para você, mas é um piscar de olhos no tempo geológico. Houve cinco extinções em massa na Terra nos últimos 540 milhões anos.

  A Terra está borbulhando com supervulcões 

O Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos, é na verdade uma cratera vulcânica, uma fina camada de terra que fica no topo de uma enorme caldeira. E esse supervulcão pode explodir a qualquer momento. A última vez que a Terra testemunhou uma explosão desta dimensão foi em 1812, quando o Monte Tambora, na Indonésia, entrou em uma erupção tão grande que o clima da Terra esfriou por vários anos. Ainda mais assustador é a perspectiva de que um outro tipo de super-vulcão, chamado LIP, pode se tornar ativo em algum momento no futuro. O LIP, agora inativo, surgiu há 250 milhões de anos na Sibéria. Ele vomitou tanto carbono e outros gases de efeito estufa no ar que a Terra sofreu uma catastrófica mudança climática, oscilando loucamente entre calor e frio extremos, onde até 95% de toda a vida morreu.

 Espécies invasoras estão em toda parte
Na Terra, os seres humanos têm agressivamente invadido todos os continentes, exceto a Antártida, inchando nossa população em mais de 7 bilhões de pessoas. Isso pode forçar muitas criaturas a mudar seu habitat, provocando mudanças em toda a cadeia alimentar. Cerca de 359 milhões anos atrás, 75% de todas as espécies na Terra morreram durante a extinção em massa do período Devoniano. Os geólogos acreditam que essa extinção foi resultado de espécies invasoras.

  Mudanças Climáticas 

A calota de gelo do Ártico está encolhendo. As temperaturas estão subindo. Os cientistas de vários países estão unidos em sua crença de que o clima na Terra está ficando mais quente. A boa notícia é que os seres humanos podem não ser a única causa da mudança climática – o planeta sofreu com mudanças dramáticas na temperatura muitas vezes ao longo de sua história. A má notícia é que praticamente todas as vezes que isso acontece também ocorre uma extinção em massa. A primeira extinção em massa, há 540.000 mil anos atrás, foi desencadeada por uma idade de gelo rápida seguida de um período de rápido efeito estufa. Outra extinção em massa no final do Triássico causou incêndios maciços em todo o mundo, o que sufocou o planeta em fumaça e cinzas. A acidificação dos oceanos 
Os níveis de ácidos nos oceanos da Terra estão subindo, o que está matando todos os recifes e tornando a vida difícil para os mariscos. A acidificação dos oceanos já causou uma extinção em massa no período Triássico, há 200 milhões de anos, que acabou com 80% das espécies do planeta – especialmente nos oceanos. Quando as águas estão muito ácidas, os níveis de cálcio descem. Isso significa que as criaturas sem casca simplesmente não podem construir suas conchas, e morrem antes mesmo de ter uma chance de lutar. Quando as criaturas sem casca morrem, os predadores que se alimentam delas também morrem, e por aí vai.

  Extinções estão acontecendo em uma taxa superior à média

Extinções são normais. Na verdade, os estatísticos que estudam as extinções descobriram um número normal de criaturas que estão sendo extintas a qualquer momento. Assim, uma extinção em massa é como um grande pico estatístico. E, infelizmente, há uma grande quantidade de evidências de que a taxa de extinção que temos experimentado ao longo dos últimos 500 anos é superior à taxa normal. Não, essa taxa não é nada perto dos níveis de extinção em massa. Mas ela está subindo, algo que é exatamente o que você esperaria ver no início de uma extinção em massa.

  Todos os megafaunas estão mortos 

Uma maneira de os cientistas descobrirem a taxa de extinção é olhando para a diversidade de fósseis. Com base nessas evidências, eles podem descobrir como muitas criaturas e plantas estavam vivos em um determinado momento, além de como rapidamente (ou lentamente), elas desapareceram do registro fóssil. Em registros fósseis mais recentes, dos últimos 50 mil anos, podemos facilmente ver um declínio na diversidade de espécies. A Terra foi recentemente lar de muitas espécies dos chamados megafaunas, de mastodontes, cangurus gigantes e preguiças gigantes. Quando você vê uma categoria inteira de criaturas que desapareceram rapidamente (em tempo geológico), é sinal de que uma extinção em massa pode ocorrer em breve.

  Os anfíbios estão morrendo

 Hoje, estamos testemunhando um outro grupo gigante de espécies em extinção tão rapidamente que podemos realmente medir em tempo humano, ao invés do tempo geológico. Anfíbios, principalmente sapos, estão morrendo em um ritmo avassalador. A maioria foi derrubada pela rápida propagação de um fungo mortal que mata comunidades inteiras de rãs em semanas. É provável que o fungo atingiu proporções pandêmicas, já as rãs estão sendo expulsas de seus habitats, e entrando em contato com novas espécies que nunca poderiam ter visto de outra forma. Quanto mais nós perdemos nossa diversidade animal, mais nos aproximamos de um mundo dominado por espécies invasoras. E esse cenário realmente não terminou bem na extinção em massa do período Devoniano.


Caraterísticas dos fosseis de hominídeos

   As principais características anatômicas dos hominídeos foram: postura ereta, locomoção bípede no solo, em substituição à braquiação (deslocamento com os braços, de galho em galho), capacidade craniana superior à de outras famílias aparentadas e dentes pequenos, com caninos não especializados. No processo de hominização surgiram também comportamentos distintivos, como a confecção de instrumentos e a linguagem verbal.



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